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Se você não entende seu cliente, como você vai ajudá-lo?

Se você já precisou fazer um exame de ressonância magnética, sabe o quão desconfortável é estar em uma máquina escura e barulhenta. Agora, imagine uma criança realizando este exame? Não seria mais tranquilo se a ambientação do aparelho fosse mais convidativa?

Esse foi um exercício que Doug Dietz, chefe de design da GE Healthcare, teve de enfrentar nos anos 2000, a partir da abordagem do Design Thinking.

Inicialmente, Dietz desenvolveu uma máquina que aterrorizava os pequenos. Em nenhum momento, ele havia pensado na experiência dos usuários, nem em seus sentimentos. Foi então que o chefe de design fez uma imersão em creches para entender o comportamento das crianças e realizou entrevistas com pedagogos, pediatras e guias de visitas infantis a museus. 

As respostas o levaram a uma solução simples, porém inovadora que atendesse as necessidades desse público. Resultado: o scanner “Adventure Series” tinha uma ambientação colorida com elementos do universo infantil, deixando as crianças menos ansiosas ao realizar a ressonância magnética, além de se manterem imóveis durante o exame.

Esse exemplo clássico, apesar de ter ocorrido há quase 20 anos, nos faz refletir como a diferenciação e a entrega de valor de uma marca está na sua capacidade de entender as necessidades de seu público de interesse e dialogar com ele, transmitindo “algo a mais”. São nesses exercícios de empatia, análise e pesquisa que surgem as oportunidades de diferenciação e inovação.

Por isso, se você não entende seu cliente, como você vai ajudá-lo? O que vai te fazer ser escolhido?

Esse “algo a mais” é a alma da sua marca. É também o que está por trás do que você oferece, vende ou proporciona. É o que definimos como Marca Pessoal.

Giuliana.

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