“Você pode ser gentil, mas forte.
Empática mas decisiva.
Otimista, mas focada.
Você pode ser sua própria versão de uma Líder.”
Jacinda Arden, em seu discurso de saída, confirmando que pessoas com Marca Pessoal forte são autênticas e não têm receio de ressignificar o que se espera delas.
A primeira-ministra que ganhou fama mundial por sua condução do país durante a pandemia, surpreendeu novamente, agora com a singeleza do motivo apresentado: Jacinda disse que está cansada. Sem a energia suficiente.
Quem numa função executiva nunca sentiu a exaustão?
Quantas pessoas não sentem receio de declarar falta de energia, em um mundo que pede “faca nos dentes” 120% do tempo? Ou outras que paralisam para não enfrentar o estresse da mudança?
A sempre certeira Regina Augusto viu esse fato como mais um sinal do menor apego das mulheres ao poder, e da complexidade de fatores que levamos em conta em nossas decisões de vida e carreira. Verdade.
Mas não me parece que a jornada dela tenha acabado. A carreira das mulheres pode ser diferente da dos homens, e precisa ser ressignificada também. A renúncia de Jacinda pode ser uma oportunidade de confirmarmos que pausas sim, podem e devem fazer parte.
Ficarei feliz de ver cada vez as narrativas de sucesso em Marca Pessoal incluindo esta não linearidade, que afinal de contas, é parte de uma vida de verdade.