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“Quanto mais poderoso for o poder, mais silenciosamente ele atuará. Onde ele precise dar mostras de si, é porque já está enfraquecido.”

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A afirmação é do filósofo coreano Byung Chul Han no livro “O que é poder?”.

Diariamente, somos expostos a uma barulheira sem fim. On e off line, parece que está todo mundo alvoroçado.
E as redes sociais… amplificaram os decibéis.
Mas será que tem alguém escutando de verdade?

Enquanto alguns buscam formas de chamar a atenção, seja pela autoridade, seja pela interrupção, para Han, poder de verdade influencia sem a gente nem sentir. Chega de fininho. Absorvemos tudo de tal forma que é como se a ideia fosse nossa.

A capacidade de influenciar para que uma agenda aconteça é fundamental no meio executivo. Persuadir – não mandar – é o novo mantra da alta liderança.

Isso acontece porque a dinâmica do poder se sofisticou. Ultrapassa os limites da equipe e da empresa. É necessário interagir com outros atores, muitos fora da nossa esfera hierárquica: a comunidade, órgãos governamentais e formadores de opinião.

E até quando falamos de diferenças geracionais, estamos falando de articular, levando em conta aquilo que é importante para o outro.

A era do “manda quem pode”, de levar no grito, está acabando. As pessoas vão agir apenas se sentirem que aquilo é exatamente o que fariam. Isso é influenciar. O resto é…talvez um pouco old school.

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