Quantas vezes você já escutou por aí que a gente precisa “saber se vender”?
Eu já perdi a conta…
Tem quem ache que a melhor estratégia para impressionar o outro passa por discorrer longamente sobre as próprias qualidades. Quanto mais qualidades, mais desejada a pessoa.
Será?
Por mais contraintuitivo que possa parecer, alugar o ouvido alheio para se vangloriar de vitórias e listar seus predicativos é, antes de tudo, bem chato. 😒
E pode soar arrogante também.
Ainda assim, muitos ainda chamam isso de “se vender”. A ideia, infelizmente, foi absorvida pelo mercado e tem dado um nó na cabeça de todo mundo.
Converso com muitas pessoas angustiadas com a suposta inaptidão para “se vender”. Eu já aviso: “Você não sabe se vender? Nem eu!”
A questão é: não somos um produto de prateleira. Não estamos à venda
Só temos relevância de fato quando oferecemos algo que serve ao outro. Marca Pessoal não é sobre venda, é sobre se colocar a serviço.
É sobre o que eu posso fazer para tornar a existência, a carreira, a vida de alguém melhor. A Marca Pessoal eficiente não é criada a partir de um lugar de conforto, mas de um lugar de servir.
💡Qual é a sua história? Como ela pode impactar vidas?
Por exemplo: quando alguém dedica seu tempo a assistir a uma palestra minha, essa pessoa não está necessariamente interessada em mim. Mas sim em como a minha experiência pode agregar algo que pode fazer diferença para ela.
Trata-se, portanto, de um exercício de empatia. Ao tirar a luz de mim e colocar no outro, eu busco compartilhar trechos de minha trajetória que são relevantes para os objetivos das outras pessoas. Daí não preciso mais me vender.
Ao ser relevante para o outro, você deixa que as outras pessoas contem a sua história. E isso fortalece tremendamente a sua Marca Pessoal.