Como trabalhar a Marca Pessoal sem se tornar fake?

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Essa foi a pergunta que me fizeram no painel que participei essa semana no Mattos Filho, para 100 mulheres, em comemoração ao mês da mulher.

Uma dúvida frequente, que ainda me chama atenção pela dificuldade que temos com o sentido da palavra autenticidade. Ser uma pessoa autêntica é o contrário de ser falsa. Simples?

Mas o que é autenticidade na vida profissional? Aliás, o que é autenticidade na vida em geral?

É muito fácil confundir autenticidade com “sincericídio”.

Essa é uma palavra inventada que usamos para explicar quando alguém fala o que pensa, sem se importar muito com a consequência que pode trazer para o outro.

O trocadilho faz alusão a uma “palavra que comete homicídio”. Eu, porém, também considero que a sinceridade sem limites é uma forma de suicídio social.

Porque quem fala o que pensa geralmente tem uma visão infantil das relações, pois crianças sim, falam o que pensam, mas adultos, nem sempre. A vida adulta pressupõe ponderar, analisar, gerenciar os próprios sentimentos, e buscar falar sempre de uma forma que provoque uma construção positiva no seu em torno.

Se eu acho fácil? Óbvio que não. Precisa de esforço e diligência.

Da mesma forma, aquilo que falaremos sobre a nossa Marca Pessoal pode – e deve – estar dentro de uma estratégia de construção positiva, para si e para o outro.

E aí algumas coisas que pensamos, e até gostaríamos de expressar, ficarão de fora.

Afinal, somos todos seres complexos e multifacetados. A vida profissional não precisa ter que dar conta de absolutamente tudo o que se pensa, que se faz e que se é.

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