Quem nunca ouviu algo do tipo “85% dos trabalhos que vão existir em 2030 ainda não foram criados”.
Pode ser outro percentual, ou outro ano, mas sempre uma perspectiva apocalíptica.
Por que assusta? Porque a gente se pergunta: mas como eu me preparo para um cenário que ninguém sabe qual vai ser? 😱 😱 😱
Minha sugestão: você se prepara deixando claro aquilo que você é capaz de fazer.
Como?
A partir da narrativa potente e organizada das suas experiências, mesmo que elas passem por caminhos diversos.
Qual a lógica? Explico.
Quando se cria um emprego novo, surge uma nova demanda, e, portanto, ninguém vai te cobrar XX anos de experiência, ou um curso de especialização naquilo. Porque afinal, a função não existia antes.
O que as pessoas vão buscar serão as atividades paralelas que você fez, e que te conectam de alguma forma com a demanda delas, seja uma experiência, uma habilidade, um projeto realizado, um desafio superado.
Um exemplo, que eu vivi: quando o drone comercial surgiu no mercado, logo veio também uma demanda por pilotos de drone. Mas como contratar um piloto de drone, se essa função não existia? A headhunter que me pediu ajuda foi “pescar” pessoas que tivessem, em suas trajetória, experiências ANÁLOGAS. Não iguais. Análogas. Como piloto um piloto de helicóptero, ou um adolescente craque em videogame...
Assim provavelmente viveremos ainda muitas situações.
Quando houver um desafio que exija um determinado skill, buscaremos buscar pessoas que tenha enfrentados desafios semelhantes. Em que situações essa pessoa aplicou tal talento ou habilidade, e que portanto, possa me ajudar nesse desafio totalmente novo?
Para se preparar para isso, é muito importante pensar bem na forma de contar a sua história. Como profissional você teve diversos momentos. Agora, como você vai organizar a narrativa da sua Marca Pessoal? Qual é o fio condutor?
Na minha prática, muitas pessoas me dizem: “Ah, Susana, mas tenho experiências que uma não tem nada a ver com a outra e não dá para fazer a amarração desse fio condutor”.
Veja: desviar do caminho também faz parte da história que você conta! É menos sobre ter uma história linear, e mais sobre o como você fala dos erros, tropeços, aprendizados.